psicanálise

A psicanálise e os lestes

A psicanálise e os lestes, vol. 1 é o volume inaugural de um projeto que procura esgarçar um espaço para ventilar e tensionar, a partir de balizas e referenciais diversos, o próprio balizamento linguístico-geográfico e suas consequências para a psicanálise e, eventualmente, outras disciplinas que nela possam reverberar. O intuito da série é trazer ao leitor brasileiro reflexões de autores de diversos países e orientações que escrevem sobre a sua clínica, a transmissão e as inscrições da coisa freudiana em diferentes contextos linguísticos, geográficos, políticos e culturais. As traduções são sempre diretas dos originais em que foram escritos os capítulos e, neste primeiro volume, colocam em cena Hungria, Argélia, Armênia, Rússia, Grécia e China.

Contribution de Janine Altounian :
" O intraduzível entre os ecos cálidos e os ecos assassinos de uma mesma língua*" , * “L’intraduisible entre les échos chaleureux et meurtriers d’une même langue”, traduzido por claudia berliner. [a primeira versão deste texto — publicada em Cliniques méditerranéennes, n. 90. 2014/2. Paris: érès — foi revista e atualizada pela autora (n. do e.)]. L'article a été également publié en 2016 dans la revue de psychanalyse Lacuna sous le titre : "Traduzir o que não pôde ser dito".

A psicanálise e os lestes
Paulo Sérgio de Souza Jr. (organizador)
portugais
2017
217
978-85-391-0876-3

Traduzir o que não pôde ser dito por Janine Altounian

"Traduzir o que não pôde ser dito" in Lacuna n° 6 de dezembro de 2016  artigo, n -2, uma revista de psicanálise.

É um pouco embaraçoso estar encarregada da primeira intervenção deste colóquio na medida em que, retomando os termos de sua proposição, minha exposição vai certamente pensar “a tradução […] considerada nos seus efeitos de passarela entre disciplinas”, só que na perspectiva pouco habitual de uma passarela estendida entre a tradução de uma língua para outra e a tradução de uma transmissão psíquica para uma linguagem compartilhável, ou seja, entre os dois campos de minha atividade de tradutora, seja como germanista, seja como herdeira de armênios sobreviventes do genocídio de 1915.

Lacuna
06/12/2016
portugais
Traduzir o que não pôde ser dito por Janine Altounian
2016
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